30 de mar. de 2008

homens de prata (curitiba)



29 de mar. de 2008

sugesta para o Dia do Nada




29/03/2008 - 07h35
35 países farão apagão contra mudança do clima

Centenas de cidades em 35 países ao redor do mundo, inclusive no Brasil, devem participar neste sábado de um blecaute voluntário, desligando suas luzes durante uma hora, para chamar a atenção para o problema de mudanças no clima.

O evento, intitulado "Earth Hour" (Hora da Terra), lançado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, em inglês) começou na Austrália, às 20h00 (6h00, hora de Brasília), onde a Ópera House e a Ponte da Baía de Sydney ficaram às escuras.
Bangcoc, Londres e Chicago, entre outras, devem seguir o exemplo australiano quando o relógio marcar 20h00. No Brasil, o site que coordena a iniciativa menciona Curitiba como participante.

Este é o segundo ano da iniciativa que, em 2007, envolveu apenas Sydney, mas agora tem ambições globais. Segundo os organizadores, mais de 2 milhões de pessoas e 2 mil empresas apagaram as luzes no ano passado na cidade australiana, reduzindo o consumo de energia elétrica em mais de 10% durante a hora do apagão.

A previsão agora é que até 30 milhões de pessoas participem da campanha.

"Uma coisa espantosa sobre Earth Hour é que parece ter transcendido as fronteiras (...) políticas e culturas", disse Andy Ridley, porta-voz do WWF.

dengoso


Voa o mosquito
palmas pra ele
que ele merece

27 de mar. de 2008

ponto cego

com-tato

17 de mar. de 2008

mais zum, my zoom, + 1

lei ambiental

Atrás das grades, só os animais: Rio de Janeiro não tem ninguém preso pela Lei de Crimes Ambientais, que completa dez anos

Publicada em 15/03/2008 às 16h04m

Daniel Engelbrecht, Elenilce Bottari, Paulo Marqueiro e Tulio Brandão -O Globo Macaco no Zôo de Niterói

RIO - É a lei da vida: dos 200 pássaros apreendidos por policiais do Batalhão Florestal numa feira de Duque de Caxias, em 15 de julho do ano passado, metade morreu antes de chegar ao Zôo de Niterói. Os outros - tiês-sangue, curiós, coleiros, canários e sabiás - tiveram como destino o cativeiro, de onde em geral não saem mais. Seus algozes mereceram melhor sorte. Dos dez detidos, somente dois, Neilton Nunes e Edenis Trajano, se apresentaram à Justiça e, para escapar do processo, aceitaram prestar serviços comunitários durante seis meses na Delegacia da Mulher, em Caxias.

Fotogalerias de animais apreendidos

Participe: Você acha que o crime ambiental deve ser punido com prisão?

Navegue pelo infográfico que mostra o mapa dos crimes ambientais no estado

Você conhece algum crime ambiental? Mande sua foto, texto ou vídeo para o Eu-Repórter

Sancionada em 12 de fevereiro de 1998 e em vigor desde 30 de março daquele ano, a Lei de Crimes Ambientais - batizada como Lei da Vida - chega ao seu décimo aniversário sem alarde. Sua aplicação está longe dos princípios de prevenção e educação apregoados à época, como revela levantamento do GLOBO com base em sentenças das justiças estadual e federal. Os descaminhos da lei são tema de uma série de reportagens, publicadas pelo jornal, que começa neste domingo e vai até o dia 23. Pelos registros da Vara de Execuções Penais (VEP), não há hoje no estado condenado preso exclusivamente por crime ambiental. Os casos existentes são de réus que cometeram crime ambiental mas cumprem pena por delitos mais graves, como tráfico de drogas, assalto, adulteração de combustível e formação de quadrilha.

A maior parte dos processos abertos com base na Lei de Crimes Ambientais se refere a delitos contra a fauna, o que não significa que eles são os mais freqüentes ou mais graves. Várias agressões ao meio ambiente, como poluição de praias, rios e lagoas, muitas vezes passam ao largo dos tribunais.

Uma análise das ações que tiveram como base a Lei da Vida mostra que elas quase sempre são extintas em primeira instância. Das 630 sentenças proferidas em 2007 na Justiça estadual, 58% foram homologações de transações penais (em geral, prestação de serviços à comunidade, pagamento de cestas básicas ou multa para evitar o prosseguimento da ação). Foi o que aconteceu com Edson Luiz Bruno Matela. Por infringir o artigo 29 da lei (comercializar ou ter em cativeiro animais silvestres), em 27 de fevereiro do ano passado fez um acordo com o juiz do Juizado Especial Criminal de Campo Grande comprometendo-se a doar três grades, no valor de R$ 360, para proteger as plantas do fórum local.

Outro indicativo de impunidade é o percentual de prescrições: 20,5% do total, ou uma a cada cinco ações. Além disso, 13,3% dos processos foram extintos e 2,4% dos réus, absolvidos. As condenações - sempre a penas alternativas (como prestação de serviços comunitários) - representaram apenas 1,3%. Somente uma pessoa foi condenada à prisão, mas não por conta da Lei da Vida. Ela já tinha mandado de prisão por assalto.

" Noventa porcento dos animais apreendidos não podem voltar à natureza "

- A lei não pegou. Chamamos isso de anomia - diz o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Carlos Murta Ribeiro.

Na Justiça Federal, das 395 sentenças nos últimos dez anos com base na Lei de Crimes Ambientais, apenas 20% resultaram em condenações a penas alternativas. Nos demais casos, os réus se livraram da Justiça por transação penal (25%), suspensões (20,8%), prescrições (14%) e absolvições (10%). Houve apenas duas condenações à prisão, uma em regime aberto e outra em semi-aberto. Nenhum condenado ficou preso.

Só 10% dos bichos voltam à natureza

Para as vítimas dos crimes ambientais, porém, a história é diferente. Há 18 anos, oito macacos-prego foram condenados a viver atrás das grades depois de serem retirados das mãos de traficantes de animais. Sem condições de voltar ao habitat, eles foram adotados pelo Zôo de Niterói. Os criminosos jamais foram punidos.

Tiê-sangue, apreendido em feira de animais silvestres

- Por motivos como incapacidade física, tempo de cativeiro, falta de habitat ou procedência desconhecida, 90% dos animais apreendidos não podem retornar à natureza - atesta Daniel Marchesi Neves, analista ambiental do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-RJ), do Ibama, em Seropédica.

Num viveiro do Cetas, uma arara canindé que já perdeu parte da plumagem também não tem chances de ser solta. Quando foi apreendida pela polícia, em setembro de 2007, estava desnutrida e com ferimentos pelo corpo. Veterinários descobriram que a ave não suportou o cativeiro e desenvolveu um problema que a levou à automutilação. Hoje é tratada com medicamentos e vive isolada.

- Apesar de alguns avanços, em grande parte a lei não atendeu aos objetivos. Primeiro, sofreu com muitos vetos. Depois, enfrentou a fragilidados de órgãos e da policia para reunir provas. Há muitas janelas abertas para se burlar a lei, que hoje não desestimula os criminosos. Ela precisa ser revista e atualizada - diz o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.

Professora da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) e especialista em direito ambiental, a desembargadora aposentada Maria Collares prega penas mais severas para os crimes ambientais:

- Eu sempre digo: a condescendência é mãe da reincidência.

Já o desembargador Murta Ribeiro defende a aplicação de penas alternativas para os chamados crimes de menor potencial ofensivo:

- Às vezes, a prisão não é a única solução. Cometer um crime ambiental e conviver com assassinos e estupradores não é interessante. É melhor obrigá-lo a fazer serviço de jardinagem ou a pagar indenização ao Estado ou à sociedade.

Pelo menos nas operações de combate ao crime ambiental, as penas alternativas não são bicho-papão para os infratores. O GLOBO acompanhou, no dia 23, uma blitz da Delegacia de Meio Ambiente na feira de Honório Gurgel, onde nove pessoas foram detidas pela venda de animais silvestres. Passados sete dias, os repórteres voltaram ao local. Na mesma banca e com outros pássaros, estavam alguns dos detidos da semana anterior. Livres.

Leia a íntegra da reportagem no Globo Digital , apenas para assinantes.

Leia mais:

Artigo: "A farsa da Lei de Crimes Ambientais" , do promotor

14 de mar. de 2008

10 de mar. de 2008

capas da VEJA


Aliás, desde a primeira capa da VEJA a revista é perseguida pelo fantasma do comunismo. Eis aí em cima.
E acá embaixo, quem não se lembra da edição "histórica" da revista, uma semana antes das eleições de 2002?




É como o bilhete deixado no fim do filme para o capitalista sequestrado, que manda a polícia atrás dos Edukators: "tem gente que não muda nunca" (comparem as capas)

A VEJA é tosca

No jantar que a Lili Matinho fez, em homenagem, sei lá, à família real, aos 200 anos da chegada do Dom João VI, uma coisa dessas da corte dos Bragança e Orleans (onde foram as pessoas mais cafonas do Brasil) foi do Ziraldo - diante da imagem cover do Napapoleão Bonaparte recepcionando os convivas na porta do palácio, alugado para a Sra da Globo - a melhor das frases:
"faz sentido ser recpcionado pelo Napoleão, afinal foi com ele que tudo começou".




Pra quem não consegue enxergar direito, a capa desta semana da VEJA e a capa da VEJA Extra, onde aparecem o "herói nacional" Dom João e os "cães ferozes" da América Latina, "ameaçando com com guerra o continente". E tem gente que não consegue rir da VEJA, pensando que ela é uma revista de jornalismo e não de humor.

5 de mar. de 2008

vendetta



05/03/08

da Folha de S.Paulo

A Chancelaria da França declarou nesta terça-feira que a Colômbia sabia que Paris mantinha contatos com Raúl Reyes, o segundo homem no comando das Farc, a fim de negociar a libertação de reféns mantidos pela guerrilha.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u378712.shtml


da BBC

Colombia's ambassador to the OAS, Camilo Ospina, denied there had been an incursion.

He said the Colombian army had fired at the Farc (Revolutionary Armed Forces of Colombia) camp from helicopters in Colombian airspace.

He reiterated that documents found at the camp linked both Ecuador and Venezuela to the Colombian rebel group.

...

"Colombia has never been a country to go to war with its neighbours," he said. "We are not mobilising troops, nor advancing toward war."

The military defeat of Farc has been a cornerstone of Mr Uribe's administration since he came to power in 2002.

Colombia has received billions of dollars in aid to fight the guerrillas from the US administration which, along with the EU, views Farc as a terrorist organisation.


http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/7278484.stm



3 de mar. de 2008

A PÁTRIA QUE ME PARIU

Eu vi a pátria na praia

sendo vendida da maneira

mais sutil

A mulata rebolando entre gringos

mostrando a bunda

enrolada em um pano

estampado com a

bandeira do Brasil.


Eu vi o país jogado na rua

dormindo na sarjeta

da maneira mais grosseira

O mendigo coberto

com a bandeira brasileira.


Eu vi o malandro

vestindo a camiseta da bandeira

do país estrangeiro

se passando por patriota

Ele se voltou para mim

tentando vender uma droga ruim

Achando que eu tinha cara

de idiota.


Eu vi a pátria na Avenida

desfilando de maneira triunfal

O povo dançava na passarela

trazendo estampado no peito

Com orgulho, ginga e graça

as cores verde e amarela

da bandeira nacional

E era carnaval.

ser e estar

conversando sobre arte e tecnologia, o cara se disse otimista, pois as novas mídias dão uma liberdade de circulação e movimento muito maior hoje em dia, do que há anos atrás. Perguntei-lhe se isso não ampliava o consumo de matéria e energia no planeta - já tão estafado pelo excesso de movimento e de circulação - e se não seria mais o caso de se colocar, de se posicionar, e ele me respondeu que era apenas um artista disposto a mostrar seu trabalho.
Por acaso ele faz parte da mostra sobre arte e tecnologia, atualmente em cartaz, na Oi-Futuro, Rio.

Gestalt trans-além

Esqueçam Hiroshima/Nagasagui

Apaguem Auschwitz

Foi decretado o amor

a ordem e o progresso

Para o bem do país.

Façamos como Rui Barbosa

para simplificar o trabalho dos

especialistas Colocando fogo

nos anais da Negra história

Nada de memória

nem más notícias.

A Democracia é para todos

Militares em seus devidos postos

E não se fala mais nisso

Do horror que houve

vire-se o rosto

Usem tintas

sobre as chagas do Cristo.

Também se sofreu

Matando, torturando, destruindo

Mas veja que lindo!

o sol da liberdade vem raiando

Dê-me a mão e vamos

caminhando e cantando

O futuro é aqui e agora

e está nos esperando.

Se a liberdade era tão

Querida Ela agora é ofertada

No mesmo kit onde se compra

Granada, tiro e bofetada

celular, sonho e pancada

A vida é para ser vivida

E não há nada que se possa fazer

Pelas vidas passadas.

2 de mar. de 2008



Viva las FARC
Ernesto Guevara 02/03/2008 12:40

?En cualquier lugar que nos sorprenda la muerte, bienvenida sea, siempre que ése, nuestro grito de guerra, haya llegado hasta un oído receptivo y otra mano se tienda para empuñar nuestras armas, y otros hombres se apresten a entonar los cantos luctuosos con tableteo de ametralladoras y nuevos gritos de guerra y de victoria. ¡Hasta la Victoria Siempre!