31 de jan. de 2009

fred maia

Queria dizer que o Fred Maia, citado na matéria sobre a Cultura no FSM é meu velho amigo, de meados dos anos 80, de Campo Limpo Paulista, Sampa, quando a gente fazia impressão de cartões e camisetas em serigrafia nos fundos de sua casa. Depois passamos para um centro cultural que, enquanto a Erundina foi prefeita, trabalhamos lá.
Lembro, também, do Kiko, artista e arquiteto, um peruano perseguido pelo governo de seu país, à época. E da filha e da mulher do Fred. Era um mundo que a gente já tinha inventado. E só agora eu me dei conta!

20 de jan. de 2009

Canto Livre em Louvor da Palestina

(Luis José Bassoli é Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB de Taquaritinga/SP) 


A cada criança 
Soterrada 
A cada casa em ruína 
Ouço teu clamor 
Teu torpor 
Palestina 

II 
A cada família 
Dilacerada 
A cada explosão de mina 
Sinto teu pavor 
Tua dor 
Palestina 

III 
A cada mãe 
Desesperada 
A cada morte como sina 
Vejo teu horror 
Teu rancor 
Palestina 

IV 
A cada início de 
Intifada 
A cada mártir suicida 
Entendo teu amor 
Teu fervor 
Palestina! 

16 de jan. de 2009

boca quente apresenta:



13 de jan. de 2009

pc do b - eu estou de olho em vc

Sem querer ofender ninguém, é claro, mas esse negócio de transformar os pobres em consumidores, é - só para dar sentido ao termo dentro de uma idéia de "sociedade sem classe" - pobre. Pobre porque copia um modelo imposto e vende um padrão globalizado - plim plim e suas atuais parcerias - que cultura de periferia e hip hop e que favelado tem mais é que usar nike, mesmo. Ao ver a explicação do termo gadget, como algo especial, referente a ter "status", transformado em artigo genérico e o que lacan especificava como gadget (leia abaixo), saquei que, para eles, o termo experimentaçnao só vale enquanto uso de aparelhos eletrônicos e vídeos para filmar oficinas de inclusão na perfiferia. E ponto final.

Gadget é uma gíria tecnológica recente que se refere a, genericamente, um equipamento que tem um propósito e uma função específica, prática e útil no cotidiano. São comumente chamados de gadgets dispositivos eletrônicos portáteis como PDAs, celulares, smartphones, tocadores mp3, entre outros. Em outras palavras, é uma "geringonça" eletrônica. Na Internet ou mesmo dentro de algum sistema computacional (sistema operacional, navegador web ou desktop), chama-se também de gadget algum pequeno software, pequeno módulo, ferramenta ou serviço que pode ser agregado a um ambiente maior. No site iGoogle, por exemplo, é possível que seja adicionado alguns dos muitos gadgets disponíveis. O Google Desktop, o Windows Vista, o Mac OS X, o KDE e o Gnome são ambientes que aceitam alguns tipos de gadgets específicos, acrescentando funcionalidades ao desktop do sistema.
Os Gadgets têm função social de status (além da lógica finalidade do aparelho), quando se tratam de equipamentos ostensivos. Na medida a que se referem, em sua maioria, a equipamentos de ponta e por muitas vezes com preços elevados, a gíria Gadget é referência de produto tecnológico para poucos, embora seja usada de forma genérica quando se trata de software.
Além de seu mencionado uso como gíria tecnológica, cabe pontuar que o termo "gadget" ganha contornos específicos no campo da Psicanálise quando, na segunda metade do século XX, o psicanalista francês Jacques Lacan passa a dele fazer uso para referir-se aos objetos de consumo produzidos e ofertados como se fossem "desejos" pela lógica capitalista - na qual estão agregados o saber científico e as tecnologias em geral. Dentre estes gadgets, diz Lacan, encontram-se os "sujeitos-mercadorias", aqueles que incorporam de forma um tanto psicótica uma atitude de objetos de consumo breve e que, por isso, investem suas energias em provar-se "consumíveis" ou "desejáveis" aos olhos de eventuais parceiros ou do Mercado, o grande senhor contemporâneo. Pela perspectiva lacaniana estes sujeitos-mercadoria não são de fato sujeitos, já que consomem "objetos" e ofertam-se ao consumo por "objetos", não ao estabelecimento de laços sociais.

8 de jan. de 2009

Israel/Palestina



IMAGINE
J. Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

6 de jan. de 2009

poema

Dia de chuva

Nabuco do osso chupava o muco
o mico do saco tirou um bicho
da terra da arara ate' aranha tem bico
e’ fogo e’ foda e’ fosso
do fundo mundo da cacca
nasceu o gerente dessa carcacca
agora mocco de sorte
encontrou a morte vadia
cai’da de alegria
danccando carnaval
na pracca

Levantemos entao a tacca
Que o penta e’ nosso
Viva o povo que trabalha
Sobre a cinza dos destroccos

Vai sobrar Nada
E Nabuco do osso
a flauta vai tirar
O oco eco soa
Ela viaja ao cubo
Veja aonde isso vai dar:
Cerveja, barzinho, mais ou menos ria
Chover era a cara daquele
dia.


(acento na frente porque nao tem acento encima. Cc quer dizer cedilha / defeitos me salcvarao do erro!)