27 de ago. de 2009

BIGODE

Reis Barrais
Índia Vermelha Sentada
Acode o mundo Jesus
Cacica
Jocelino Kubichéque




Quando o exu é macho eu coloco o bigode.

Jardelina da Silva

26 de ago. de 2009

Por onde andará aquele bigodão?



Dizem que não muito longe, porque além de ter medo de avião, ele era um rapaz latino americano sem dinheiro no banco...

Com vcs, o genial e inigualável Belchior:

(o video é ruim, mas pode deixar ir tocando no seu player e vendo a lista de emails)
http://www.youtube.com/watch?v=hIHRbgFSo0Y&feature=related

Balada de Madame Frigidaire

Belchior

Composição: Belchior

Ando pós-modernamente apaixonado pela nova geladeira.
Primeira escrava branca que comprei, veio e fez a revolução.
Esse eterno feminino do conforto industrial injetou-se em minha veia, dei bandeira!
e ao por fé nessa deusa gorda da tecnologia gelei de pura emoção!

Ora! desde muito adolescente me arrepio ante empregada debutante.
Uma elétrica doméstica então... Que sex-appeal! Dá-me o frio na barriga!
Essa deusa da fertilidade, ready made a la Duchamp, já passou de minha amante
Virou super-star, a mulher ideal, mais que mãe, mais que a outra... Puta amiga!

Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope se cansaram de dizer:
Pra que Deus, Dinheiro e Sexo, Ideal, Pátria, Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada! Vir a cair na cantada dum objeto mulher.
Eu me confundo, madame! E a classe média que mame se o céu, a prazo, se der!

Que brancorno abre e fecha sensual dessa Nossa Senhora Ascéptica!
Com ela eu saio e traio a televisão, rainha minha e de vocês.
Dona frigidaire me come... But no kids double income! Filho compromete a estética!
Como Edipo-Rei momo, como e tomo tudo dela... Deleites da frigidez!

Inventores de Madame Frigidaire, peço bis! Muito obrigado!
Afinal, na geladeira, bem ou mal, pôs-se o futuro do país.
E um futuro de terceira, posto assim na geladeira, nunca vai ficar passado.
Queira Deus que no fim da orgia, já de cabecinha fria, eu leve um doce gelado!

Mister Andy, o papa pop, e outro amigo meu xarope, se cansaram de dizer:
- Pra que Deus, Dinheiro e Sexo, Ideal, Pátria, e Família pra quem já tem frigidaire?
É Freud, rapaziada! Vir a cair na cantada dum objeto mulher...
Mas que trocadilho infame! La vraie Ballade des Dames du Temps Jadis... au contraire!

21 de ago. de 2009

momento raposa tomando conta do galinheiro

Os paranaenses reclamam, há tempo, da crescente onda de violência em nosso estado. As famílias se sentem inseguras dentro de casa, nas empresas ou nas ruas. Eu tomo a liberdade de encaminhar para Vossa Senhoria matéria jornalística do conceituado Jornal Gazeta do Povo, cujo texto explica bem porque a violência tem causado tantas e tantas vítimas, pois lamentavelmente, o Governo do Paraná é o que menos investe para dar segurança aos cidadãos.

Respeitosamente

Antonio Belinati


(receber email do nobre deputado paranaense - cujo mandato de prefeito eleito foi cassado antes da posse à sua quarta gestão na prefeitura de Londrina, por envolvimento com suborno e corrupção - me arrepiou!)

4 de ago. de 2009

momento paulo coelho

Onde Vai?
Em dois mosteiros vizinhos viviam dois jovens monges muito amigos.
De manhã, sempre os monges se encontravam, cada um cuidando de seus afazeres.
Certo dia, um dos monges estava varrendo o pátio de seu templo e, vendo aproximar-se o amigo, perguntou:
"Olá! Onde vais?"
O amigo respondeu, feliz:
"Vou aonde meus pés me levarem..."
O monge ficou intrigado com a resposta e comentou com seu mestre. Este lhe disse:
"Da próxima vez, diga-lhe: 'E se não tivesses pés?'"
Quando o jovem noviço viu o amigo de novo na manhã seguinte, fez a mesma pergunta já antecipando o momento em que pegaria o amigo de jeito, desta vez:
"Onde vais?"
Mas o outro disse:
"Aonde o vento me levar!"
O monge ficou frustado! Voltou ao mestre e contou a nova resposta, e este, sorrindo, disse:
"Da próxima vez, diga-lhe: 'E se o vento parasse de soprar?'"
O jovem monge ficou encantado com a idéia:
"Sim, sim! Essa é boa! Agora ele não me escapa!"
No dia seguinte, ao amanhecer, ele viu seu amigo aproximando-se de novo. Perguntou-lhe:
"Olá! Onde vais?"
O amigo parou, sorriu-lhe, e falou suavemente:
"Simplesmente vou ao mercado, meu amigo...", e seguiu seu caminho.