pensar não mata:
Já disse em outro artigo, lá atrás, as relações do Santander e a direita na América Latina, quando, nas últimas eleições presidenciais no Brasil, disputavam o Alckmin e o Lula.
À época, o artigo tratava da censura feita pela Opus Dei à exposição in memorian de algumas peças da artista Marcia X, no Centro Cultural do Banco do Brasil, que desenhava pênis com rosários e cruz de Cristo.
Meu prognóstico era de que, caso ganhasse o Alkmin, as próximas exposições no privatizado espaço do CCBB/Santander seria só de Arte Sacra.
Nem precisou tanto. E a próxima exposição lá - antes do fim do segundo turno - foi, de fato, sobre o Barroco Brasileiro, enfocando... obras sacras. Sinal que o poder e controle que exerciam (exercem?) ainda sobre a coisa pública é bem maior do que a visibilidade que isto aparenta ter. Mas não espanta que o dinheiro público ainda seja usado para manter a riqueza privada, todos sabemos disso.
Mas o assunto é a estatização do Santander na Venezuela. Ou deveria ser. Alguém acredita que o Chavez estaria ainda no poder caso ganhasse a direita, no Brasil? Ou seja, credo em cruz...
1 de ago. de 2008
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