Voltei pra casa depois de uma bela diarréia e febre que tive, vindo de Manaus. Passei um puta frio no avião. Cheguei em Sampa encontrei parte da camaradagem e nos divertimos um pouco com as comidas que eu trouxe do Amazonas.
Comidas, aliás, que conheci na rua, nas feiras populares, no meio do mato. Remédios, raízes, óleos para inflamação, infecção, riquezas. O óleo de copaíba e o óleo de Andiroba são dois verdadeiros milagres da Amazônia. A pupunha é a delícia das delícias. O tucumã, a pitomba, a castanha do Brasil, a castanha de caju, o açai, caramba, um lugar tão rico e uma ciodade tão nada a ver como Manaus, com aquela zona franca estúpida, aquele porto gigantesco com óleo diesel e gasolina derramados sem dó no Rio Amazonas, a porquice jogada no rio como se fosse um grande esgotão, putz, isso é foda!
Se você chama alguém de índio, apanha. Ninguém quer ser índio mais. Chmaei uma menina de índia e ela disse que não era, que índio é seboso. Culturalmente era uma branquela, mas bastava olhar pra ela e ver que, geneticamente, ela era - assim como a maioria da população é - índia.
Aqui no Rio já me olham como se eu fosse estrangeiro. Mas em Manaus era um exagero. Até em inglês teve pessoas que me pararam perguntando se eu precisava de algo? Os taxis passavam buzinando e acendo o farol. E as putas da Joaquim Nabuco achavam que eu tinha dólares para gastar com elas.
Bem, vou postando as fotos, de cima pra baixo, do fim para o meio da viagem, uma vez que já mostrei até Porto Velho. Agora vai ser de trás pra diante.
É isso aí, voltarei lá, certamente.
16 de jan. de 2008
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