Ser popular não é ser populista.
O investimento - psicológico, social, econômico - em uma cultura popular, não quer dizer investimento no baixo repertório informacional ("eu ligo o rádio e blá blá... blá, blá, blá blá, eu te amo", como diz a canção).
Não é porque um evento reune milhares de pessoas que ele é importante em relação a um outro, porque potência artística e criativa não se mede por quantidade de público.
A indústria cultural não investe tanto em artes que considera menos massiva, por isso, é do interesse público, manter e preservar o investimento em outras artes, além da música popular e do vídeo.
Mídia e publicidade não fazem de uma obra, obra de arte.
Do latim, gosto vem de sabor, sabor, que vem de sapore, que vvem de sapere, que é saber, em português. O que quer dizer que gosto - apesar de não se discutir (como se diz no ditado), ou até por isto mesmo - requer sabedoria.
Para se adquirir sabedoria é preciso ter conhecimento. Para se ter conhecimento, fontes de informação (que ofereçam mais do que a mera informação - embora uma informação nunca seja "mera").
Não basta ser pintor, tocar um instrumento, dançcar, interpretar, saber mexer nos programas do computador, etc para ser artista.
Habilidade manual, efeito técnico e acabamento de "qualidade" não resumem o trabalho artístico.
11 de jun. de 2009
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